samedi 21 juillet 2012

Solar da Baronesa, a magia visual de uma visita.



Benvindo o conhecimento que abre portas. 


Se a magia de uma construção poética nos acompanha, é possível um outro olhar criativo entre as luzes e sombras no Solar da Baronesa.

Nas terra próximas a Campos dos Goytacazes, e próximo às margens do rio Muriaé, onde se pode imaginar a presença indígena.

É nesse lento processo de ocupação do território pela colonização, onde começou a construção da economia de plantação de açúcar em um período que vai da nobreza a coronéis, esse esplendor econômico foi baseado na exploração terrível da mão-de-obra escrava, que em sua origem foi africana e continuou com seus descendentes nascidos no Brasil.
Me disseram que hoje em dia é um tema tabu na sociedade local porque esse pensamento de posse e exploração econômica era muito presente até datas não muito longínquas.
Como todo passado histórico de injustiça em que o esquecimento é o melhor aliado para silenciar a memória da identidade, foi-se deixando destruir todos os elementos arquitetônicos que marcaram esse passado de escravidão situados na região, dentre os quais está o Solar da Baronesa. Por um paradoxo do destino, este chegou às mãos de um membro da Academia Brasileira de Letras, Astralgésilo de Athayde, que teve a nobre intenção de dar uma nova luz a este espaço para estudos sobre Brasilidades e literatura latino-americana.
Se diz que fazer é a melhor maneira de dizer, e é assim que o acadêmico se instalou no lugar e começou a reconstrução do Solar que estava em ruínas.
Se a vida lhe houvera dado um pouco mais de tempo em sua existência, talvez houvesse concluído este projeto.

Porém a boa intenção dos que reconhecem o valor do Patrimônio Material e Imaterial local estão ativando-se para oferecer um espaço contemporâneo que seja gerador de riqueza para o espírito dos cidadãos de Campos, do Brasil e do Mundo.





















































































Fotos, Francisco Rivero




Construída em 1844 f o i a sede da Fazenda do Barão de Muriaé, que a l i tinha importante fabricação de açúcare aguardente Teve seus dias de fausto, quando ao seu redor, cresceram e se multiplicaram os engenhos deaçúcar. Segundo os cronistas da época, al i f icou hospedado o Imperador D. Pedro II, em 1847, durante sua v i s i t a a Campos. Em seus amplos salões dançava a aristocracia rural , em dias de saraus de gal a Propriedade dos Barões de Muriaé – o fazendeiro Manuel Pinto Neto da Cruz e Dona Raquel Francisca de Castro Netto da Cruz – que receberam o t i t ulo no ano de 1846. Em 1879, já viúva e com noventa anos, a baronesa foi elevada ao t itulo de viscondessa. Com o passar do tempo o sol a r , já em ruínas, fez parte do acervo rural da Usina Sapucai a , do Senador João Cleofas, uma das 18 empresas agroindus t riais da região.
Abandonado, passou a servir de abrigo aos mendigos da região. Em um dos salões , o mai s bem conservado, funcionou uma escola primária até que o prédio foi doado à Academia Brasileira de Letras. Em janeiro de 1975, a ABL recebeu o solar e o terreno que o c i rcunda e ini c i ou o projeto de restauração para posteri o rinstalação da sede do Instituto Internacional de Cultura ”.






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