mercredi 22 juin 2011

Cesaire, Picasso & Lam. Um encontro fundador nas ideias.

Acaba de encerrar, em uma das salas do Grand Palais em Paris, uma exposição de um encontro fundador nas ideias.




W. Lam - Le Bruit. 1943. 105 x 84 cm.



Aime Cesaire




Pablo Picasso, Wifredo Lam




Quem são eles, o poeta martinicano Aime Cesaire, o pintor espanhol Pablo Picasso, assim como as obras do pintor cubano Wifredo Lam, que ocupa alta posição dentro das artes plásticas cubana e americana, e diria também, da arte plástica mundial. É só observar qualquer grande revista de arte que se publica hoje me dia em diferentes capitais da Europa, e difícil será que não se encontre, em alguma parte, uma reprodução de alguma obra de Wifredo Lam.



W. Lam




Suas obras podem ser admiradas em quase todas as grandes galerias do mundo.
Esta exposição se aprecia com olhos tão apaixonados, com olhos tão atentos, que se sente o desenvolvimento de nosso processo histórico atual, que reveste os caracteres de um acontecimento excepcional.
É de se notar a importância dos encontros de homens e mulheres chegados ou oriundos em nossa América. Cesaire e Lam são fruto desse encontro humano.


W. Lam



Dizia Lafargue, o genro cubano de Carlos Marx, que levava nas veias o sangue de várias raças de homens que haviam sido escravos. Wifredo Lam – e esse é um de seus timbres de glória – leva, igual a Lafargue, nas veias, o sangue de raças que sofreram no passado a escravidão e a exploração.
Permito-me, assim, referir-me um pouco mais a Wilfredo Lam, que teve uma aprendizagem de uma solidez a toda prova.
As obras nesta exposição dão referência a um período capital deste grande pintor que se situa entre as forças plásticas mais importantes de Cuba, do Continente e do mundo inteiro.






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