lundi 14 mars 2011

Hommage au cinéaste Glauber Rocha

En matiére de cinema revolucionnaire il n' y a pas de frontiéres culturelles au idéologiques.

Depuis que le cnéma est un moyen et une expression internationale, et depuis que ce moyen et cette expression sont domines par le cinema americain associé aux grands producteurs nationaux, la lutte des vrais cinéastes indépendants est internationale, les cinéastes indépendants doivent s' organiser dans un combat commun, esthétique, economique et politique.








“Onde não há imagens vivas não há arte nem poesia”







Do poeta Oswald de Andrade, que dizia:

“Perguntei a um homem o que era o direito.
Me respondeu que era a garantía do exercício da possibilidade”.
Para o cinema revolucionário não existem fronteiras culturais ou ideológicas. Desde que o cinema é um método e uma expressão internacional e desde que este método e esta expressão estão dominados pelo cinema americano associado aos grandes produtores nacionais, a luta dos verdadeiros cineastas independentes é internacional. Os cineastas independentes devem se organizar em uma luta comum, estética, econômica e política.









" Deus e o Diabo na terra do sol "
“o cinema não será uma máscara porque o cinema não faz a revolução: o cinema é um dos instrumentos revolucionários. A colonização ameaça continuar inclusive depois da revolução. A Fox, a Paramount, a Metro são nossos inimigos, necessitamos dos santos e orixás, há que negar a razão colonizadora e superar o moralismo dogmático que amesquinha os heróis”

" Terra em trance "


Nascido em Vitória da Conquista, Bahia, em 14 de março de 1938 e morto no Rio de Janeiro a 21 de agosto de 1981 por excesso de criatividade, o funeral do cineasta Glauber Rocha foi próprio de um de seus roteiros: aquele ato espontâneo e catártico de massas, que em 22 de agosto de 1981 se pôs a cantar e dançar no central Parque Lage, com milhares de brasileiros possuídos de tristeza e alegria. Darcy Ribeiro disse palavras muito brilhantes e lúcidas.

Como o Brasil é um país onde alguns mortos vivem,
Glauber nos acompanha.

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