Crux Crucis Crucifixus – O universo simbólico da cruz |
"CRUX, CRUCIS E CRUCIFIXUS - O UNIVERSO SIMBÓLICO DA CRUZ".
A mostra tratará do símbolo de elevada importância no que concerne ao universo da arte sacra, dando nome assim à própria exposição, que tem a colaboração do Mosteiro de São Bento de São Paulo.
Exibindo diversos crucifixos do próprio acervo do MAS, como também de outras instituições, a exposição forma um extraordinário conjunto artístico e histórico, de diversos períodos, estilos, tamanhos, materiais e nacionalidades, o que certamente permitirá ao visitante deslumbrar um objeto tido como comum, mas ali evidenciado como protagonista, dando a oportunidade ao visitante de conhecer os diversos tipos, a história da cruz e seu importante papel no Cristianismo e em diversas culturas.
Desta forma a exposição "CRUX CRUCIS CRUCIFIXUS - O UNIVERSO SIMBÓLICO DA CRUZ" expõe um conjunto de símbolos religiosos e artísticos, proporcionando ao visitante uma "experiência" ao ter contato com tais objetos de forma agradável, leve e interessante.
A exposição do Museu de Arte Sacra de São Paulo conta com obras cedidas pelo Mosteiro de São Bento. Toda a exposição em conjunto, proporcionará ao visitante uma grande possibilidade de ganho cultural e de conhecimento, acessível e instrutivo a todos os públicos.
São cerca de 150 cruzes, santos, relicários e oratórios dos séculos 18 e 19, em diferentes estilos, técnicas, materiais e origens. Todo o acervo pertence ao Museu de Arte Sacra de São Paulo, um dos mais importantes do gênero no país.
De acordo com a historiadora Dalva de Abrantes, curadora da exposição, a mostra tem duas vertentes: uma histórica e outra estética. “A história do Brasil está desde o início marcada pela presença da cruz. O primeiro nome do país foi Ilha de Vera Cruz, e depois Terra de Santa Cruz. Só em 1527 é passamos a ter o nome de Brasil.”
Segundo ela, no processo de colonização portuguesa do Brasil, as cruzes continuaram no punhal das espadas, no peito das armaduras, nos brasões, estandartes, joias, monogramas bordados, livros e nas plantas dos edifícios.
Já na vertente estética, a mostra se destaca pelas características do acervo do Museu de Arte Sacra da capital paulista. “Diferentemente dos barrocos mineiro, nordestino e do Rio de Janeiro, mais luxuosos e pomposos, o de São Paulo é marcado pela simplicidade. O estado era muito pobre no século 18. Só entrou no circuito econômico do país a partir do final do século 19, com o desenvolvimento do café”, explica Dalva de Abrantes.
A exposição foi montada em quatro núcleos temáticos. O primeiro trata da Paixão de Cristo. “São imagens que retratam a Via Crucis, todo o sofrimento de Cristo”, diz a curadora. “No segundo núcleo, passamos do universal ao local, com várias imagens do crucificado e da cruz. O terceiro traz vários exemplos de arte sacra, de objetos usados na liturgia católica, todos de riqueza material, em prata e em ouro, e estilística”, acrescenta. No centro do terceiro módulo da exposição, uma instalação abriga uma grande imagem de Cristo, de 4,5 metros de altura.
O último segmento traz exemplos de diferentes tipos de cruzes, com textos explicativos sobre elas. O visitante pode ver a diferença entre as várias cruzes cristãs e as não cristãs, como a suástica as yoruba e as cruzes egípcia e andina.
24 Jul a 23 Set
Local: 2º andar | CCBB RJ
Horário: Quarta a segunda. das 9h às 21h
Exposição realizada em parceria com o Museu de Arte Sacra de São Paulo, que traz um importante conjunto de símbolos religiosos dos séculos XVIII e XIX, evidenciando os significados da cruz e seu importante papel no cristianismo e em diversas culturas.
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