Sobre os profetas de pedra,
(...) certo dia, chamado a discorrer sobre os profetas de pedra, de Congonhas do Campo, julguei descobrir neles certa identificação com a paisagem moral de Minas. E arrisquei que eram mineiros esses profetas do Aleijadinho, encarnando algo de nossa condição de povo em luta contra os tiranos, de povo ilhado na solidão e ao mesmo tempo aberto aos ventos do mundo. Simples literatice, talvez, mas que mereceu então reparo do meu douto e dileto amigo Lourival Gomes Machado. (...) (ANDRADE, 1975:45-47) [sem grifo no original]
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