dimanche 28 novembre 2010

FAVELA LIFE

FAVELA :
O mito se refaz continuamente
MORRO + idéia de abrigar-se
temporalmente.
VIDA articulada no labirinto em
uma idéia de habitar.
Um morador não se perde nesse
espaço de TEMPO que é a favela.











" Manière de voir "




Photo, Francisco Rivero


Dans quels miroirs
dans quels yeux
va se regarder cet homme aux mains bleues.

vendredi 26 novembre 2010

A vida é muita para ser insignificante.

Ela entra o palacio dos corais

Ela orienta as abelhas
Flores de sonhos na hora de um sol insone nessa sexta-feira.
A palavra é flor em honra às silenciosas mãos que cuidaram e nos acompanharam no tempo de infâncias e adolescências.
As Margaridas dissipam, acalmam as tristezas e os cansaços.
As horas passam em câmara lenta como símbolo de memória necessária em eterna homenagem às mãos bordadeiras de vida e amor de nossos avós.





jeudi 25 novembre 2010

"...o mito " Carmen & Marylin



" Mamãe eu quero..."
Cantou Carmen Miranda
Happy birthday to you !
respondeu
Marylin Monroe
Uma voltou latinoamericanizada.
A outra rompeu o mito de loura burra:
Amava e escrevia poesia.













mercredi 24 novembre 2010

" L'étonnement et la magie "

Un lapion.
Le rituel des fruits,
l'étonnement et la magie.
L'amour des îles.
Les tableaux d' un peintre
d'aucuns croient français



Photo, Francisco Rivero

La diaspora et l'aurore.





Je vois flotter sur l'onde l'écuelle
qu'un jour Bouddha jeta le long du courant
honteux de désirer encore des objets.

" Mots " Peinture



" Mots "
Goauche sur papier
21 x 23.5 cm
4 -I - 1996
Tes mots n'ont pas à tomber à terre
sans atteindre leur but.

Muqui. E.S. Entrega de duas obras realizada pelos alunos.












A cor da cultura na hora da educação.
Entrega de duas obras realizadas pelos alunos do ensino fundamental de Muqui.
Com a participação da Secretária de Saúde, Edna.

Dia Nacional da Consciência Negra. Distrito de Rosal. RJ





Rosal, situada na serra de Bom Jesus,
me agrada tanto como o imenso mar.
No dia 21 de novembro, no distrito de Rosal, tivemos a honra de assistir a eventos relacionados com o dia nacional da consciência negra.
Um programa diverso e variado confeccionado pelos próprios cidadãos que ali vivem. Poderia mencionar em especial as senhoras dona Ana e dona Zeni. Pensei: que ótimo lugar para aprender mais de como esse dia é percebido por parte do povo.







Em Rosal, se celebrou uma missa solene na igreja do lugar, estando presente, entre outros, a prefeita Branca Motta.








“Zumbi” significa a força do espírito presente. Baluarte da luta negra contra a escravidão e a resistência ante a injustiça das explorações econômicas da escravidão colonial.
A luta contra a escravidão possui resposta comum tanto no Brasil quanto na ilha de Cuba. Se o espaço desta resistência foi denominado pelos portugueses “quilombos”, em Cuba os colonos o denominaram “palenque”.
Se uma figura como “Zumbi” fosse viver desta justa resistência no Caribe Hispano, mencionaria uma mulher que animou e modernizou com sabedoria essa luta: “Carlota”. Mulheres e homens sobreviveram do genocídio do tráfico de escravos em direção às Américas.

Na sala da Escola Municipal havia uma exposição alusiva ao tema. Pela disposição e conteúdo no espaço, tal pareceria que era uma proposta autêntica na expressão de “Instalação” própria para ser apresentada na atual bienal de arte de São Paulo.








Apreciando esse dia nacional da consciência negra, me animo a pensar que no devir dos tempos futuros este dia significará uma jornada da consciência cidadã e, porque não, estar ativo como cidadão nos 365 dias de um ano contra a intolerância, o preconceito e a ignorância que destroem a condição humana. Tenho fé em um Brasil múltiplo e diverso de respostas positivas aos direitos humanos, que é um direito de todos.




















dimanche 21 novembre 2010

" AZUL " Salvador. PERFORMANCE déambulatoire





PAZ





AMOR




SAUDE




Uma luz azul me guia.
Um sonho todo azul.
Quero que o mundo seja feliz.



" ...da espuma do mar " PERFORMANCE déambulatoire




















Ainda sinto o cheiro da espuma do mar
que me fizeram atravessar
Da noite, não posso recordar.
Nem o mesmo oceano poderei recordar
Porém não esqueço o primeiro pelicano
que observei.
Altas, as nuvens, como inocentes
testemunhas presentes.
É que não me esqueci de
minha costa perdida
nem de minha língua ancestral.
Me deixaram aqui e aqui tenho vivido.
E porque trabalhei como um burro,
aqui tornei a nascer.
A quantas epopéias mandinga
tentei recorrer.
[...]
Trabalhei muito mais.
Fundei meu melhor canto milenar
e minha esperança.Aqui construí meu mundo.
Je respire encore l'écume de la mer
qu'ils me firent traverser.
De la nuit, je ne peux me souvenir.
Ni même cet océan
ne pourrait s'en souvenir.
Mais je n'oublie pas le premier pélican
que j'aperçus.
Les nuages, hauts, comme d'innocents
témoins oculaires.
Peut-être n'ai-je pas oublié
mon rivage perdu
ni ma langue ancestrale.
Ils m'ont laissée ici
et c'est ici que j'ai vécu.
Et puisque j'ai travaillé comme ume bête.
c'est ici que je suis née,
une nouvelle fois.
A combien d'épopées mandigues
ai-je tenté recourir.
(...)
J'ai travaillé bien davantage encore.
J'ai renforcé les fondations de mon
chant millénaire et
de mon espérance.
Ici j'ai construit un monde à moi.