vendredi 28 juin 2013

Atelier Picasso, 7 rue des Grands-Augustins. à Paris




Acteurs, écrivains et musiciens se mobilisent pour empêcher la disparition de ce lieu artistique emblématique qui devrait fermer ses portes le 19 juin s'il ne trouve pas de repreneur.




Picasso a installe son atelier dans ce grenier de 1935 à 1956, avant d'en être expulsé


À signaler la réaction de Pierre Daix dans un article de La Croix: «Je suis absolument indigné des menaces pesant sur le Grenier des Grands-Augustins. C'est un lieu historique. C'est là que Picasso a peint Guernica, mais aussi LeCharnier. C'est là qu'il a passé toutes les années d'Occupation avant de partir à la fin de la guerre dans le Midi. Il y revenait de temps à autre. Et c'est là encore qu'en 1949 il nous a montré à Aragon et moi des lithographies qu'il venait de réaliser, dont la Colombe, devenue l'emblème du Mouvement de la paix. Ce lieu doit être conservé...»
Et celle de Michel Rocard: «Le Grenier est un lieu historique, ce fut une grande fierté pour la France et Paris d'accueillir un immense artiste comme Pablo Picasso. Ce lieu d'exception est à protéger, à préserver comme les importantes œuvres qui y ont été réalisées et les nouveaux projets qu'il pourra abriter... Notre belle ville de Paris doit tout faire pour sauvegarder le Grenier.» Le Centre national d'éducation artistique, fer de lance du mouvement de défense, a reçu jeudi matin la visite de la directrice régionale des affaires culturelles. Il pense que la ministre de la Culture, Aurélie Filippetti est décidée à engager une procédure de classement.
Pour signer la pétition, vous pouvez envoyer un mail à cette adresse : c.n.e.a@wanadoo.fr


 
7 rue des Grands-Augustins. La maison du peintre. Une légende voulait que Balzac, un siècle  plus tôt, eût situé dans cette demeure patricienne, appelée jusqu'à la Révolution l'hôtel de Savoie-Carignan, l'atelier du peintre Frenhofer dont il parle dans sa nouvelles Le Chef-d’œuvre inconnu. La description qu'il fait des lieux correspond en tous points à ce que j'ai vu sur place. Il situe son action en 1612, et il en écrit la version définitive en 1837.
Un siècle plus tard, précisément en 1937, Picasso peindra au même endroit Guernica, chef-d'oeuvre des chefs-d’œuvres, mais qui, lui, ne restera pas inconnu.
" Moi, Dora Marr "
Page.39




Interception rue Grand-Augustins et rue Savoie



J'habite toujours au 6,rue de Savoie...
Personne ne verra, au 6, rue de Savoie, les tableaux, les dessins, les objets, les petits papiers, les traits d'amour, les mots de tendresse. Collection privée. Défense d'entrer.
Sur ce dessin de Mougins, le 11 septembre XXXVI, n'écrivais-tu pas, peint par cœur ? Notre histoire n’apparaîtra qu'après nous. 
" Moi, Dora Marr "
Pages.40-41



Paris mon jardin inconnu... Je t' aime 













jeudi 27 juin 2013

Oslo. Sur le béton figurent des fresques de Picasso


Depuis, le gouvernement hésite à détruire ces deux immeubles vétustes. Car une information cruciale doit être prise en compte: sur le béton figurent des fresques réalisées à partir de dessins du peintre espagnol.





Des bâtiments endommagés par les attentats perpétués par le terroriste d'extrême droite Anders Breivik, en Norvège, en 2011, pourraient être détruits. Mais certains arborent des œuvres réalisées à partir de dessins du peintre espagnol.

Par Marie Turcan

Peut-on détruire volontairement des œuvres de Pablo Picasso? C'est la question que soulève Jorn Holme, le directeur norvégien du patrimoine culturel, dans Le Monde, dans son édition de jeudi. Durant les attentats perpétués parAnders Breivik le 22 juillet 2011, deux bâtiments du siège du gouvernement norvégien à Oslo, le Regjeringskvartalet, ont été endommagés par l'explosion d'une voiture piégée.
Depuis, le gouvernement hésite à détruire ces deux immeubles vétustes. Car une information cruciale doit être prise en compte: sur le béton figurent des fresques réalisées à partir de dessins du peintre espagnol. Comme elles sont incorporées dans la structure, la seule solution pour les sauvegarder serait de transporter ces bouts de murs dans des musées.
Sauf que pour Jorn Holme, «si ces bâtiments étaient démolis et les fresques réintégrées dans d'autres lieux, il ne s'agirait plus des œuvres telles que Picasso les avait voulues». Les bâtiments nommés «H» et «Y» sont donc les sujets de nombreux débats dans la capitale nordique. C'est l'architecte Erling Viksjo (1910-1971), constructeur de ces immeubles, qui avait demandé à des artistes de réaliser des fresques sur chacun des paliers intérieurs de l'immeuble H. Et c'est Carl Nesjar qui a décidé de «graver» les dessins de Picasso.
Son œuvre la plus célèbre est The Fisherman (1970), sur la façade du bâtiment Y, qui est restée miraculeusement intacte après les attentats. Celles du bloc H, en revanche, a beaucoup plus souffert.








lundi 24 juin 2013

Discurso da Presidenta da República, Dilma Rousseff, durante reunião com governadores e prefeitos de capitais










24/06/2013 às 17h55

Palácio do Planalto, 24 de junho de 2013

Boa tarde a todos. Vamos dar início a essa reunião de governadores e prefeitos... Eu queria, primeiro, desejar bom dia a todos vocês, cumprimentar os queridos governadores e as queridas governadoras, as caras prefeitas e caros prefeitos. Em primeiro lugar, eu quero agradecer a presença de vocês e o atendimento imediato a meu convite para debatermos o momento delicado em que vive o país. Mais do que um debate, estamos aqui para procurar e evidenciar, e apontar soluções. Buscamos respostas, todas elas republicanas e participativas aos problemas que inquietam e mobilizam o povo brasileiro. Nos últimos anos, o Brasil vem passando por um inequívoco e ininterrupto processo, talvez o maior processo de mudança da nossa história. Nós combinamos estabilidade econômica e amplas liberdades democráticas com o crescimento econômico e geração massiva de empregos. Temos, possivelmente, a mais baixa taxa de desemprego do mundo. Inovadoras políticas públicas permitiram a inclusão de 40 milhões de pessoas a um intenso processo de redução das desigualdades. O país deixou de ser governado apenas para 1/3 da população e passou a ser governado para toda a população. Nessas condições, o Brasil criou um amplo mercado de consumo de massa e avançou na construção da cidadania. O povo está agora nas ruas, dizendo que deseja que as mudanças continuem, que elas se ampliem, que elas ocorram ainda mais rápido. Ele está nos dizendo que quer mais cidadania, quer uma cidadania plena. As ruas estão nos dizendo que o país quer serviços públicos de qualidade, quer mecanismos mais eficientes de combate à corrupção que assegurem o bom uso do dinheiro público, quer uma representação política permeável à sociedade onde, como já disse antes, o cidadão e não o poder econômico esteja em primeiro lugar. É muito bom que o povo esteja dizendo tudo isso em alto e bom som. Cabe a cada um de nós – presidenta, ministros, governadores, governadoras, prefeitas, prefeitos –, cabe a cada um de nós cumprir essa nova e decisiva dimensão da vontade popular. Nós todos sabemos onde estão os problemas. Nós todos sabemos que podemos construir soluções. Mas também sabemos das incontáveis dificuldades para resolvê-los. Eu mesma tenho enfrentado, desde que assumi a Presidência, inúmeras barreiras, mas a energia que vem das ruas é maior do que qualquer obstáculo. Junto com a população podemos resolver grandes problemas. Não há por que ficarmos inertes, acomodados ou divididos. Por isso, companheiros, companheiras governadoras, companheiros governadores, prefeitas e prefeitos, eu trago propostas concretas e disposição política para construirmos pelo menos cinco pactos em favor do Brasil. O primeiro pacto é pela responsabilidade fiscal, para garantir a estabilidade da economia e o controle da inflação. Esse é um pacto perene de todos nós. Essa é uma dimensão especialmente importante no momento atual, quando a prolongada crise econômica mundial ainda castiga, com volatilidade, todas as nações. O segundo pacto é em torno da construção de uma ampla e profunda reforma política, que amplie a participação popular e amplie os horizontes da cidadania. Esse tema, todos nós sabemos, já entrou e saiu da pauta do país por várias vezes, e é necessário que nós, ao percebermos que, nas últimas décadas, ele entrou e saiu várias vezes, tenhamos a iniciativa de romper o impacto. Quero, nesse momento, propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita. O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está. Devemos também dar prioridade ao combate à corrupção, de forma ainda mais contundente do que já vem sendo feito em todas as esferas. Nesse sentido, uma iniciativa fundamental é uma nova legislação que classifique a corrupção dolosa como equivalente a crime hediondo, com penas severas, muito mais severas. Além disso, todas as esferas administrativas, de todos os poderes da República, devem se esforçar para agilizar a implantação plena da Lei de Acesso à Informação, que dá ao governante mais instrumentos de combate à corrupção e contribui para a participação da cidadania. O terceiro passo é na questão da Saúde. Quero propor aos senhores e às senhoras acelerar os investimentos já contratados em hospitais, UPAs e unidades básicas de saúde. Por exemplo, ampliar também a adesão dos hospitais filantrópicos ao programa que troca dívidas por mais atendimento e incentivar a ida de médicos para as cidades que mais precisam e as regiões que mais precisam. Quando não houver a disponibilidade de médicos brasileiros, contrataremos profissionais estrangeiros para trabalhar com exclusividade no Sistema Único de Saúde. Neste último aspecto, sei que vamos enfrentar um bom debate democrático. De início, gostaria de dizer à classe médica brasileira que não se trata, nem de longe, de uma medida hostil ou desrespeitosa aos nossos profissionais. Trata-se de uma ação emergencial, localizada, tendo em vista a grande dificuldade que estamos enfrentando para encontrar médicos, em número suficiente ou com disposição para trabalhar nas áreas mais remotas do país ou nas zonas mais pobres das nossas grandes cidades. Sempre ofereceremos primeiro aos médicos brasileiros as vagas a serem preenchidas. Só depois chamaremos médicos estrangeiros. Mas é preciso ficar claro que a saúde do cidadão deve prevalecer sobre quaisquer outros interesses. O Brasil continua sendo um dos países do mundo que menos emprega médicos estrangeiros. Por exemplo, 37% dos médicos que trabalham na Inglaterra se graduaram no exterior. Nos Estados Unidos, são 25%. Na Austrália, 22%. Aqui no Brasil, temos apenas 1,79% de médicos estrangeiros. Enquanto isso, temos hoje regiões em nosso país em que a população não tem atendimento médico. Isso não pode continuar. Sabemos mais que ninguém que não vamos melhorar a saúde pública apenas com a contratação de médicos, brasileiros e estrangeiros. Por isso, vamos tomar, juntamente com os senhores, uma série de medidas para melhorar as condições físicas da rede de atendimento e todo o ambiente de trabalho dos atuais e futuros profissionais. Ao mesmo tempo, estamos tocando o maior programa da história de ampliação das vagas em cursos de Medicina e formação de especialistas. Isso vai significar, entre outras coisas, a criação de 11 mil e 447 novas vagas de graduação e 12 mil e 376 novas vagas de residência para estudantes brasileiros até 2017. O quarto pacto se propõe a dar um salto de qualidade no transporte público nas grandes cidades, mudar a matriz desse transporte. Fazer mais metrôs, VLTs e corredores de ônibus. Avançar mais rápido em direção ao transporte público de qualidade e acessível. O governo federal já desonerou impostos, o que permitiu a redução das tarifas de ônibus em 7,23%, e 13,75% na tarifa do metrô e dos trens. Além disso, mantivemos congeladas as tarifas de metrô e trens operados pelo governo federal desde 2003. Desoneramos também o IPI para a compra de ônibus. Estamos dispostos, agora, a ampliar a desoneração do PIS/Cofins sobre o óleo diesel dos ônibus e a energia elétrica consumida por metrôs e trens. Esse processo pode ser fortalecido pelos estados e os municípios com a desoneração de seus impostos. Tenho certeza que as senhoras e os senhores estarão sensíveis a isso. Além disso, decidi destinar mais R$ 50 bilhões para novos investimentos em obras de mobilidade urbana. Essa decisão é reflexo do pleito por melhoria do transporte coletivo no nosso país, onde as grandes cidades crescem e onde, no passado, houve a incorreta opção por não investir em metrôs. Só muito recentemente, nas últimas décadas, é que o metrô passou a ser um dos meios de transporte reconhecidos como sendo objeto da necessidade de investimento. Tenho certeza que nos últimos anos o Brasil tem tido um grande investimento na área de transporte coletivo urbano e temos muito orgulho de, junto com os governadores e os prefeitos, participarmos desse grande esforço. O nosso pacto precisa, pois, assegurar também uma grande participação da sociedade na discussão política do transporte, uma maior transparência e controle social no cálculo das tarifas de ônibus. Para isso, estou criando o Conselho Nacional de Transporte Público, com participação da sociedade civil e dos usuários. A criação de Conselho semelhante nos municípios e regiões metropolitanas onde ainda não existem será extremamente importante. Concluo com o Pacto da Educação Pública. Nenhuma nação se desenvolve sem alfabetização na idade certa e sem creches para a população que mais precisa, sem educação em tempo integral, sem ensino técnico profissionalizante, sem universidade de excelência, sem pesquisa, ciência e inovação. São condições essenciais para alcançar essas metas a formação, a valorização e bons salários para os educadores, e isso exige recursos. Avançamos muito nas últimas décadas, para reverter o atraso secular da nossa educação, mas agora precisamos – vou repetir – de mais recursos. Por isso mesmo o meu governo tem lutado, junto ao Congresso Nacional, para que 100% dos royalties do petróleo e os recursos, 50% dos recursos do pré-sal, a serem recebidos pelas prefeituras, pelo governo federal, pelos municípios, e a parte da União, eu repito, sejam investidos na educação. Confio que os senhores congressistas aprovarão esse projeto que tramita no Legislativo com urgência constitucional. Minhas amigas e meus amigos, Eu coordenei e, nos últimos tempos, dei uma grande ênfase a essa questão da educação. Acredito que todos nós sabemos que isso transforma, esse esforço na educação, transforma um país em nação desenvolvida. Não houve nenhum país do mundo que não tivesse esse esforço concentrado na educação e que tivesse chegado à condição de país desenvolvido. Por isso também gostaria de dizer aqui que, ao longo desse processo, essa tem sido uma questão que eu recebi muita simpatia de governadores e de prefeitos. Acredito que esse é um esforço que nós devemos fazer para que haja uma mudança significativa no curto, no médio e no longo prazos no nosso país. Senhores governadoras, governadores, prefeitos e prefeitas, Eu condenei e alertei, em rede nacional, na semana passada, que meu governo não vai transigir na manutenção da lei e da ordem, coibindo a ação de vândalos arruaceiros que tentam perturbar o caráter pacífico das manifestações. Eu repito essa disposição perante os senhores e as senhoras e reafirmo meu compromisso de ajudá-los no que for necessário para garantirmos paz e tranquilidade às nossas cidades. Mas quero repetir principalmente que meu governo está ouvindo a voz democrática, as vozes democráticas que saem e emergem das ruas e que pedem mudanças. É preciso saber escutar a voz das ruas. Só ela é capaz de nos impulsionar a andar ainda mais rápido. É preciso que todos, todos mesmo, sem exceção, entendam esses sinais com humildade e acerto. Isso vale não apenas para nós, líderes de governos, mas igualmente para os brasileiros e brasileiras que estão em suas casas e também para aqueles que foram às ruas. Se aproveitarmos bem o impulso dessa nova energia política, poderemos fazer mais rápido muita coisa. Cabe a nós saber retirar desse momento mais força para fazermos mais pelo Brasil e muito mais pelos brasileiros. Antes de agradecê-los, a vocês a atenção e o fato de terem comparecido aqui, de forma tão deliberadamente empenhada na resolução dos problemas do nosso país, eu gostaria de pedir que dois ministros do meu governo fizessem rápidos esclarecimentos, sobre a questão da saúde, sobre a questão do transporte urbano coletivo. Desse pacto pela saúde e desse pacto pela questão da mobilidade urbana e pelo transporte coletivo de massa. E sugeriria, logo em seguida, que nós começássemos a nossa reunião e o nosso debate dando a palavra, por um tempo determinado, aos senhores governadores e prefeitos. Nós somos no mínimo 54 para falar, 27 governadores e 27 prefeitos. Aliás, 26 prefeitos, porque Brasília não tem prefeito. Então são 53. E aí nós vamos ter que pensar em um tempo para que todos falem ou que pelo menos que tenha uma representação por região e pelos partidos que compõem aqui o grupo.










mercredi 19 juin 2013

La Grande Bellezza. Une réussite totale









Après avoir reçu le prix du jury pour Il Divo en 2008 et le prix œcuménique pour This Must be the place en 2011, le talentueux Paolo Sorrentino était de retour sur la croisette cette année, où il présentait pour la cinquième fois (ndlr sur un total de 6 longs-métrages!) un film en compétition officielle : La Grande Bellezza, nommé dans pas moins de 9 catégories.
Rome, une nuit d’été, sur les hauteurs de la ville, dominant le Colisée, la fête bat son plein dans la villa du riche et séduisantJep Gambardella, où, comme beaucoup d’autres nuits, le gratin de la bourgeoisie romaine vient se déhancher, s’amuser, se surprendre et se perdre, toujours un peu plus, dans les déboires de la fête.  
Oui mais voila, pour Jep Gambardella, cette nuit n’est pas une énième nuit comme les autres; cette nuit il vient d’avoir 65 ans et, d’un coup, d’un seul, il prend conscience de la vacuité de son existence. Jep Gambardella est écrivain. Du moins, il le fut un temps, jusqu’à l’écriture de son premier roman, L’appareil humain, roman grâce auquel il connut la gloire, mais après lequel il renonça à l’écriture, faute d’avoir rencontré le Beau comme il l’avoue volontiers, ou peut-être par peur de l’échec comme il n’ose se l’avouer à lui-même. 
Depuis, il est devenu journaliste à succès; il interviewe des artistes, qui n’ont d’artiste que le nom tant leurs œuvres sont absurdes et grotesques ; et, la nuit tombée, il ère de fête en soirée, se dandinant tel un séducteur aguerri  parmi les femmes-objets, les cadres sup en rut et les mondains romains en tous genres.






Si les scènes de fête portées à l’écran nous font tourner la tête, tant les musiques sont retentissantes, les personnages délirants, les costumes éblouissants, les situations vertigineuses, et les mouvements de caméras, travellings avant, arrière, latéraux étourdissants, La Grande Bellezza est loin de n’être qu’un film sur les excentricités de la bourgeoisie italienne. Bien plus profond que ça, sur fond de strass et de paillettes, La Grande Bellezza est un film sur le néant, le néant auquel se retrouve confronté Jep et qu’il est incapable de décrire. « Si Flaubert n’est pas parvenu à écrire un roman sur le néant, comment y parviendrais-je ? » s’exclame-t-il alors. Le néant, l’absurde et la grossièreté de l’Homme quand il continue de vivre en faisant comme si tout faisait encore sens autour de lui.




Autour de ce beau monde justement, se dresse la grande et magnifique cité de Rome, que Paolo Sorrentino sait filmer mieux que quiconque. Dès cette scène d’ouverture, où, devant la Gambardella sublimée par les rayons du soleil, un touriste japonais, foudroyé par la Beauté, perd connaissance, on comprend qu’on va voir Rome comme on ne l’avait encore jamais vue. 

Et effectivement, on va se balader dans cette ville à a fois moderne et éternelle, boire aux fontaines, observer  des enfants courir dans les jardins des couvents, se faufiler à l’intérieur des plus beaux palais, rencontrer une nonne adepte de la chirurgie esthétique, méditer dans des chapelles isolées et croiser une girafe au milieu des vestiges. 

Ajouter à cela une bande originale où se mêlent grands morceaux classiques et tubes contemporains à l’instar du « Far L’Amore » de Bob Sinclar et tous vos sens seront en émoi devant cette explosion de Beauté qui s’offre à vous : Bellissimo !





Oui mais, à 65 ans, a-t-on encore le temps de redonner un sens à sa vie ? Pendant 2h30, Toni Servillo, tout simplement incroyable dans son rôle de Jep Gambardella, personnage à l’intégrité intellectuelle absolue, va accumuler les rencontreset écouter les histoires, du mari de sa première conquête venant lui annoncer que cette dernière n’a jamais aimé que lui, à un très vieil ami lui demandant de marier sa fille, en passant par ce cardinal qui préfère vanter ses talents culinaires plutôt que de répondre aux questions qui lui sont posées sur la spiritualité. 

Le chemin de croix vers la quête de sens, parsemé d’embûches, s’achèvera en apothéose avec la rencontre d’un ersatz de Sainte-Thérèse, symbole s’il n’en n’est qu’un de la vie sensée personnifiée! A l’aune de sa vie, Jep touche du bout des doigts la béatitude, Parviendra-t-il à écrire de nouveau ou se laissera–t-il bercer par la vie jusqu’à sa mort ? C’est ainsi que le film s’achève, sans apporter de réponse aux nombreuses questions qu’il a soulevées, nous laissant, nous, pauvres spectateurs du film, spectateurs de nos propres vies

Seule certitude, énoncée par Jep, avant qu’il ne nous quitte, «Il nous reste encore de belles choses à faire. L’avenir est merveilleux»






















L'école devient colorée. La Buisse






Le Dauphiné Libéré 
Mardi 18 juin 2013

























" Une Histoire " ( video ) Nouvelle création




Laissez-vous transporte !
Une passion partagée








Garder un lien avec le monde contemprain
Video au-delà del l'oeuvre






Connexions



La sensation du moment



Un personnage inconnu mais  spectaculeaire



Soleil












mardi 18 juin 2013

" Une histoire " . Nouvelle Création



Plénitude et énergie.
Ce le rêve pour un Artiste peintre !





" Une histoire "  Collection particulaire  1.20 x 1.42 cm. T.mixte Francisco Rivero 16 VI 2013 



















La mer au creux de la main. ( 3 ) PEINTURE





 Dans cette mer parsemée d'îles, d'où je viens, où les traversées commencent et s'achèvent, mais où l'on est sûr de ne pas faire naufrage, il est fondamental de cultiver la mémoire et de rester fidèle à ses sentiments.



Quel saccage du jardin de la beauté! 
RimbaudIlluminations, 1873, p. 259

" Notoriété ! ? "   T. mixte. format A5. Francisco Rivero












dimanche 16 juin 2013

La nature est tout près dans la commune de la Buisse. Nouvelle Création













 La nature est tout près dans la commune de la Buisse. Les lieux et la lumière sont propices à la peinture murale. Un mur à l'entrée de l'Ecole municipale ainsi que dans la cantine scolaire, là où chacun est heureux de partager des couleurs, des formes et des idées, qu'il soit élève ou enseignant, ou encore en liaison avec l'éducation et la culture à la Buisse, comme en pays Voironnais.

Je voudrais saluer tout spécialement l'ADDIVE, en la personne de sa présidente madame Monique Paretti, madame Françoise Vichier Guerre, professeure à l'Ecole maternelle "la Fontaine", de Voiron, monsieur Maurice Gonnard, grand promoteur de volontés citoyennes entre artistes et éducateurs, en faveur d'une éducation de qualité. Un remerciement chaleureux au Collectif pour Cuba et à sa présidente, madame Marie France Allamand, toujours volontaire pour créer des liens fraternels de connaissance mutuelle entre la France et Cuba.

Bien cordialement,
Francisco Rivero  
14 - VI - 2013