Me pergunto como puderam as jovens gerações invadir o mundo da imagem de beleza, de beleza real, profunda. A beleza não é só bela, é também expressão da verdade, da bondade, da justiça.
“Faz falta um socialismo – eu sou socialista - , porém um socialismo que tenha um caráter renascentista, quer dizer, um socialismo que cumpra seu objetivo, a abertura para inundar o mundo de beleza. Inundar nosso mundo de beleza não é algo que se possa fazer com critério endógenos (...) Há que abrir-se de tal modo que a pessoa apodere-se de si mesma de verdade, e eu, um otimista profissional, creio firmemente que isto é possível em um prazo mais curto de que aquele em que está prevista minha morte”.
Assim pensaba Alfredo Guevara, que lutou na clandestinidade contra a ditadura de Batista, que foi líder estudantil e participou no Bogotazo. Assim pensava um homem que resistia a que suas ideias envelhecessem, e pela mesma razão insistia uma e outra vez:
“Eu creio que as palavras se fazem velhas e que não há que retocá-las com adereços, mas sim renová-las com ações interiorizadas. Não se pode falar dos problemas atuais com elementos referenciais que podem ser válidos, porém que poderiam encontrar outra forma de expressão, outra forma de comunicação. O primeiro que teríamos que fazer é estudar quais são as inquietudes, os problemas, as interrogações que afetam os jovens de nossa época, em nossos dias, e buscar como chegar até eles, porém limpando-nos de passados que não lhes pertencem.
Alfredo Guevara 31 XII 1925 - 19 IV 2013 CUBA
20 IV 2013. - 3h00 pm. Universidad da Havana
20 IV 2013. - 3h00 pm. Universidad da Havana
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