dimanche 29 avril 2012

A Bodequita do Meio. Havana - Cuba



Sr. & Sra. Destino






Quem poderia dizer que no meio da rua Empedrado, entre as ruas Cuba e Santo Inácio, o "Sr. e Sra... Destino" teriam um lugar de referência na Casa Martinez", bodega do bairro, uma a mais entre tantas outras, a metros da Praça da Catedral e a poucos passos da Avenida do Porto. 

Como todo "bodeguero" que é bemquisto pelos clientes e pela gente do bairro, a amizade foi criando relações fraternas entre os que ali iam se reunir, e mais tarde de passou de um modesto prato para "comer algo" quando se conversa na barra.

A uma comida caseira que se orgulha de ser... "Boa e Barata", há que se somar o fato de ser bem recebido pelos Martinez. Esta foi a razão de ter sido um lugar recomendado para desfrutar um bom momento de prazer e de vida.


Sempre digo que esses detalhes fizeram a diferença do lugar, mais ainda quando a Casa Martinez lançou como publicidade em um painel externo "La Bodeguita del Medio" (A Bodeguita do Meio), ainda mais em uma época havanera em que bares e cantinas se implantavam em qualquer lugar.

Recordemos que sua localização próxima ao porto de Havana, somado a uma vida comercial e pública bem ativa representava um desafio para sua permanência comercial.


Porém o "Sr. e Sra. Destino" sabiam o espírito da simplicidade, talvez este tenha sido isso o que lhes resguardou.


O tempo passou e diferentes momentos marcaram a existência deste estabelecimento, que inclusive sofreu o ódio terrorista quando fizeram explodir uma bomba no local para espantar a visita de turistas a Cuba na década de 90.


Neste 70º aniversário, minhas recordações para três pessoas: Ángel Martinez, o caixa da Bodeguita "Varilla" e Nicolás Guillén.
De Guillén são estes versos:

La Bodeguita es ya la bodegona,
que en triunfo al aire su estandarte agita,
más sea bodegona o bodeguita
La Habana de ella con razón blasona.
Hártase bien allí quien bien abona
plata, guano, parné, pastora, guita.
Mas si no tiene un kilo y de hambre grita.
No faltara cuidado a su persona.
La copa en alto, mientras Puebla entona
su canción, y Martínez precipita.
Marejadas de añejo, de otra zona.
Brindo porque la historia se repita,
y porque es ya la bodegona,
nunca deje de ser La bodeguita.
















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