samedi 30 mars 2013

O dia que durou 21 anos




O longa metragem documentário sobre o golpe de 1964 "O dia que durou 21 anos", do diretor Camilo Tavares, estreia dia 29 de março de 2013 nos cinemas!








O então presidente dos EUA, John F. Kennedy, e o então embaixador dos EUA no Brasil, Lincoln Gordon, na Casa Branca





Como vocês bem sabem, no próximo dia 1º de abril o golpe militar completa 49 anos! Este documentário, utilizando-se de informações recentemente liberadas pelo governo americano e entrevistas incríveis com generais e membros da resistência ao golpe no Brasil, reconstitui numa narrativa dinâmica e inteligente toda a atmosfera que precedeu o golpe. Simplesmente imperdível! 
Em um país onde a memória histórica é tão pequena, este filme certamente pode e deve servir de instrumento privilegiado em escolas, faculdades, etc, para a recuperação de fatos tão decisivos à construção de nossa nação. Explicitar (de forma jornalística e sem recalques) a participação dos EUA no golpe e seu modus operandi é certamente uma das tantas virtudes deste grande filme.
Lembro que no circuito comercial brasileiro, ou o filme vai bem na primeira semana ou sai de cartaz. Neste sentido, conto com a audiência de todos o mais breve possível para darmos a este filme o espaço que merece. 

Salas e cidades que o filme entrará em cartaz no próximo dia 29 de março de 2013:
São Paulo - Espaço Itaú e Reserva Cultural
Rio de Janeiro: Circuito Estação
Brasília - Espaço Itaú e Cine Cultural Liberty Mall
Porto Alegre - Espaço Itaú
Curitiba - Espaço Itaú
Florianópolis - Cine Spaço
Salvador - Espaço Itaú e SaladeArte

             O dia que durou 21 anos

Este filme é fruto de uma minuciosa pesquisa realizada ao longo de quase 4 anos em arquivos dos governos dos EUA e do Brasil. A produção do filme conseguiu levantar, nos EUA, documentos Top Secret e áudios originais da CIA, Departamento de Estado e Casa Branca, que mostram como os presidentes J.F. Kennedy e depois o Lyndon Johonson juntamente com o então embaixador americano no Brasil Lincon Gordon articularam o plano civil e militar para derrubar o presidente João Goulart, democraticamente eleito pelo voto popular.
Nos EUA todas as conversas por telefone na sala da presidência da Casa Branca são gravadas, e é chocante você ouvir a voz dos presidentes Kennedy e depois do Lyndon Jonson articulando e dando as ordens para a efetivação do Golpe de 64 no Brasil. Toda a documentação e áudios exibidos no filme são originais e inéditos, é tudo verdade! É impressionante você descobrir através de documentos e áudios originais que os EUA desde de 61 já estava amedrontando e convencendo a opinião pública dos EUA e na sequencia em 62 a opinião publica brasileira de que a figura do então vice presidente João Goulart era perigosa e daninha. O filme tem um ritmo de suspense que te prende do início ao fim.
A direção do filme é do Camilo Tavares, filho do jornalista político Flavio Tavares, que fez todas as entrevistas do filme, e também assina a produção executiva com Karla Ladeia. Flavio Tavares é escritor, elogiado por Saramago e Ernesto Sabato que o comparou a Dostoievski. F.Tavares ganhou 2 prêmios Jaboti de literatura com livros sobre o tema ("O dia que Getúlio Matou Allende" e "Memórias do Esquecimento"), ele foi um dos 15 presos políticos trocados no sequestro do embaixador americano em setembro de 1969.
O filme teve uma ótima repercussão na imprensa americana (magazine - The Hollywood Reporter, Magazine - Variety, Magazine - ScreenDaily) e brasileira. O filme participou de vários festivais importantes como o 29° Long Island Film Festival em Nova Yorque, o Arizona International Film Festival nos EUA, o Globians Film Festival em Berlim, o Festival do Rio, a 36ª. Mostra de Cinema de São Paulo entre outros.
Indicado pela critica nos EUA e Brasil:
"Excelente, emocionante história", The Hollywood Reporter - USA
"Revelador, merece aplausos", Variety - USA
“Fascinante”, ScreenDaily - USA
“Pedra preciosa”, Luiz Carlos Merten - Estadão
“Um filme de verdade”, Nelson Pereira dos Santos – Cineasta
“Contundente, contribui para a construção da história do país”, Carta Maior









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