Em Itaguara é assim:
Hospedamo-nos em um Hotel no centro da cidade onde, segundo nos contam, também esteve Guimarães Rosa quando aqui chegou. Da janela podemos ver ao alto a torre da igreja matriz protegida por imponentes palmeiras e a padaria onde outrora existiu a casa em que o escritor morou.
Muitos dos que nos recebem, como Diego, Cássio, Marcilene, Rita, Marcelo, nos contam sobre como a região foi fonte de inspiração para o médico recém-formado, aparecendo depois em vários contos do literata.
E é a literatura e a arte que captamos nesses jovens itaguarenses envolvidos em entrelaçar passado, presente e futuro em ações como a que se vê na criação do Museu Sagarana. Um museu que muito além de cantar seu morador ilustre, pretende, tal qual o escritor, cantar a terra, o povo e a cultura local.
Com que entusiasmo os vemos debruçados sobre a vida e obra de um dos nossos mestres da língua, buscando capturar, através dos mais antigos do lugar, detalhes de um tempo em que Itaguara era outra.
Era outra e era a mesma.
Porque se a Itaguara de agora é um município próspero, em que a modernidade se instalou, isso não alterou o ritmo de uma vida tranquila, caracaterística das Minas Gerais.
Porque em Itaguara permanece o tempo da acolhida, em que o visitante é festejado com olhos e bocas a dizerem sempre: - bom dia! sinta-se a vontade, esteja em casa!
E é assim que nos sentimos quando estamos em Itaguara: estamos em casa.
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