sem que eu tivesse
escrito nada...
Santa Florbela, baixai-me.
Santa Clarice, inspirai-me.
Já fiz tudo que sabia:
memorizei toda poesia
do caderno de minha tia.
Treinei até caligrafia
rimando flor com amor.
Fui pra saleta e levei
lápis, caneta, borracha,
biscoito, pão, maçã
e água
Puxei a mesa,
troquei a cadeira,
fechei a janela,
abri a geladeira.
A televisão, desliguei da tomada
os problemas joguei pela escada
os vizinhos mandei viajar
que é pra ver se eu capto
poesia do ar.
O tempo passou
e tudo vazio
lá fora e aqui dentro
Suspirei, levantei,
ajoelhei e rezei:
pedi proteção
guiando minha mão.
Quando olhei pro papel
me senti um pastel:
tinha uma mancha
de tinta, farelo e formiga
lápis, caneta, borracha,
biscoito, pão, maçã
e água
Puxei a mesa,
troquei a cadeira,
fechei a janela,
abri a geladeira.
A televisão, desliguei da tomada
os problemas joguei pela escada
os vizinhos mandei viajar
que é pra ver se eu capto
poesia do ar.
O tempo passou
e tudo vazio
lá fora e aqui dentro
Suspirei, levantei,
ajoelhei e rezei:
pedi proteção
guiando minha mão.
Quando olhei pro papel
me senti um pastel:
tinha uma mancha
de tinta, farelo e formiga
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