Sei de um pintor atrevido
Que sai por contentamento
A pintar a tela do vento
E a espuma do esquecido
Sei de um pintor gigante,
Que usas divinas cores,
Posto a pintar as flores
Numa corbeta mercante.
Sei de um pobre pintor
Que mira a água ao pintar -
A água rouca do mar -
Entranhado de amor.
" Versoa Singelos "
José Marti
1853 -1895.
Cuba
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